A Netflix está reduzindo os preços de suas assinaturas em diversos países, mas infelizmente o Brasil ficou de fora da mudança. Essa foi uma tentativa da empresa de compensar os custos extras causados pela proibição de compartilhamento de senhas de contas entre usuários que não moram na mesma casa. No entanto, não especificou quais países receberão ao longo do tempo.
De acordo com o Wall Street Journal, a redução se aplicará a pelo menos três dezenas de países, incluindo Líbia, Irã, Quênia, Croácia, Eslovênia, Bulgária, Indonésia, Tailândia e Filipinas, além de algumas regiões da América Latina, como Nicarágua, Equador e Venezuela. Em alguns desses, a diminuição chega a ser de até metade do preço, o que é considerado um movimento incomum no mercado de streaming, onde a tendência é de aumento.
+ You (Você): Quarta temporada estreia na Netflix; veja curiosidades
Preço da Netflix vai diminuir no Brasil?
Por aqui, no entanto, as assinaturas continuam a partir de R$ 18,90 no plano mais básico, que inclui anúncios e resolução de imagem de 720 pixels. No ano passado, a Netflix introduziu esse plano para conter a debandada de assinantes em meio ao aumento de preços. No entanto, o mais popular, que oferece resolução em Full HD e permite o uso em dois dispositivos ao mesmo tempo, atualmente custa R$ 32,90 por mês, enquanto o pacote premium, que oferece resolução em 4K e permite o uso em quatro dispositivos ao mesmo tempo, custa R$ 45,90 por mês.
Embora a redução de preços possa parecer uma boa notícia para os consumidores em outros países, a decisão de não incluir o Brasil na mudança pode ter relação com a situação econômica do país, que sofre com a alta inflação e o aumento de preços em vários setores. Além disso, a empresa pode estar enfrentando custos operacionais mais altos no Brasil, o que dificulta a redução.
No entanto, a Netflix afirmou em um comunicado para seus investidores que tem “um caminho claro para reacelerar o crescimento das receitas”, o que pode incluir outras mudanças de preços em diferentes países no futuro. Ela também anunciou recentemente que passaria a restringir ou cobrar mais por pessoas que dividem a conta sem morar na mesma casa, o que pode gerar novas fontes de receita.
